Mas, nem sempre sentimos paz e isto se dá porque criamos grandes desvios em nosso próprio caminho, um caminho que nos foi dado para aprendermos a usar nossos dons, nossas características divinas. Não nos damos conta de que, quando fora da nossa rota, distanciamo-nos do nosso estado natural.
Nossas projeções, nossas percepções equivocadas, turvam a nossa visão interior, deixando-nos no escuro, fazendo-nos acostumar a viver o que não foi feito para ser vivido, como a ignorância em não tomar ciência da própria luz, da própria força e do amor que tudo transforma para que possamos ser dignos aos olhos do Criador. Se estivermos atentos, veremos que a paz é como o ar que respiramos, está em toda a parte, dentro e fora de nós.
Mas para percebê-la é necessário vermos as coisas sob a lente do amor, pois as criações de Deus só se manifestam no amor, pois são o próprio amor. Fora deste estado que Deus nos deu, será impossível sentirmos a bênção que paira sobre todos nós. Para sentir paz é necessário estarmos conectados com a paz e para isto, o estado presente e atento é necessário.
Quando partimos do princípio de que tudo nos é dado, poderemos conhecer a nós mesmos e então estaremos diante de uma inevitável realidade: a paz que tanto sonhamos está em nós, nós somos a própria paz.
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